segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Diálogo







© Isaac Pereira
Lisboa, Monsanto. 2007


Na margem da estrada, uma cerejeira brava:

- Por que passas sem me ver,
escravo da Ignorância?
Como são úteis os teus olhos?
Detém-te viandante!

- Não posso, meu mestre. Sou o que julga já tudo ter visto.

Koi Hui Sio

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